sexta-feira, 22 de julho de 2011

RADIOATIVIDADE






FACULDADE ANTONIO PROPÍCIO AGUIAR FRANCO
A FACULDADE DO BANANAL/CANTÃO













RADIOATIVIDADE



Gean Rocha Alves
Marcos Roberto Fernandes Pereira
Paulo Júnior Silva Souza



Trabalho apresentado ao curso de verão da  
disciplina de Metodologia Científica do curso
de Gestão Ambiental ao Professor Mauro
Oliveira como requisito para conclusão 
da disciplina.
















Pium-TO
2011




AGRADECIMENTOS

            Agradecemos em primeiro lugar a DEUS por nos proporcionar a vitória de estarmos cursando uma faculdade e podermos ampliar nossos conhecimentos.

Aos colegas de grupo pela perseverança, paciência e apoio dedicado a cada um de nós na elaboração deste trabalho.

Aos familiares, pais, esposas, namoradas, filhos pelo carinho, atenção, compreensão e por aturar as nossas irritações, falta de tempo e ao nosso cansaço.

Aos nossos mestres por nos fornecer o que há de mais importante em nossa trajetória nesse mundo, “o conhecimento”.

Nossos agradecimentos a todos que de uma forma ou de outra acabam participando deste processo de aprendizagem e crescimento humano e pedagógico.

Os nossos agradecimentos a todos.


SUMÁRIO

Objetivos Gerais
…………………………………………………...............
06
Objetivos Específicos
………………………………………………............
06
Metas
…………………………………………………………………..........
06
Justificativa
………………………………………………………..............
07
Metodologia
………………………………………………………..............
08
Apresentação
……………………………………………………...............
09
Introdução
………………………………………………………..................
10
Capitulo 1
…………………………………………………………….............
11
1.1 Átomo
…………………………………………………………….........
11
1.2 Radioatividade Natural ou Espontanea
………............................
12

1.2.1 Isótopos
………………………………………………..............
12
1.3 Radioatividade Artificial ou Induzida
…………............................
12
Capitulo 2
……………………………………………………………..........
14
2.1 Medicina
……………………….......................................................
14
2.1.1 Radiologia
……………………………………........................
14
2.1.2 Radioterapia
…………………………………........................
15
2.2 Agricultura
……………………………………………......................
16
2.3 Indústria
………………………………………………......................
17
2.4 Produção Energética
…………………………….............................
18

3.2.1 Usinas Nucleares
……………….........................................
19
Capitulo 3
………………………………………………………..................
20
3.1 Armas de Destruição em Massa
……………………..........
20
3.2 Acidentes Nucleares
…………………………………......................
22

3.2.1 Acidente Nuclear de Chernobyl
…………….…..................
22

3.2.2 Acidente Radiológico de Goiânia
………………...................
23

3.2.3 Acidente Nuclear de Fukushima
………………...................
23
Conclusão
………………………………………………………................
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Referência Bibliográfica
………………………………...........................
26


OBJETIVOS GERAIS

            Obter informações sobre radioatividade e transmiti-lás aos acadêmicos destacando os seus usos em nosso meio, tanto benéficos em tratamentos de saúde, tratamento de alimentos e frutas, geração de energia, diagnósticos de peças industriais, quanto maléficos como contaminações de seres humanos, meio ambiente, alimentos e demais seres vivos pela radiação emitida por acidentes ou bombas atômicas despejadas em seres inocentes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Divulgar e difundir o uso da radioatividade para o bem do ser humano;
- Expor seus benefícios em varias áreas das ciências, agricultura, industria e desenvolvimento;
- Demonstrar seus malefícios como aplicação de sua energia nuclear em armamentos de destruição em massa.

METAS

- Obter conhecimentos sobre radioatividade e suas aplicações;
- Repassar e compartilhar essas informações;
- Criar o interesse em se informar sobre esses elementos;
- Transmitir os benefícios da radioatividade;
- Transmitir os malefícios destes elementos;
- Tornar claro que o uso indevido e indiscriminado não é viável;
- Inserir no leitor a vontade de se descobrir mais e mais sobre esse assunto.

JUSTIFICATIVA

            Esse trabalho se justifica pela grande falta de informações sobre o assunto (radioatividade) e o interesse crescente de se buscar mais e mais conhecimentos sobre essa área, que é de grande interesse cientifico no meio médico principalmente, abrangendo o seu uso também nas indústrias, setor energético, agrícola e em todas essas áreas com grandes benefícios, e na indústria bélica para a construção de armamentos que causam milhares de mortes pelo mundo, a contaminação por exposição à radiação emitida por esses elementos demonstrando assim também seus malefícios.
            Justifica-se também devido aos acidentes ocorridos com esse tipo de material em Chernobyl na antiga União Soviética, em Goiânia aqui no Brasil e recentemente em Fukushima no Japão, e ao interesse brasileiro de ampliar o número de usinas atômicas e fabricar submarinos nucleares aumentando consideravelmente o risco de novos acidentes e a posterior contaminação das populações, rios, lagos, oceanos, e dos solos, por seus resíduos altamente tóxicos.
            E também verificando a grande quantidade de resíduos (lixo) tóxicos e a dificuldade de armazenamento e o grande problema de como se desfazer desse resíduo, devido ao seu alto grau de contaminação radioativa e a indisponibilidade de locais adequados e de interesse de municípios e estados em receber esse material contaminado, pois existe um alto risco para as populações e até para o meio ambiente onde se armazene estes resíduos.
            Justifica-se pela vontade e interesse do meio acadêmico em difundir e disseminar a idéia de bom e de ruim, principalmente de ruim que se tem da radioatividade, o que não deixa de ser uma verdade, porem estes dois lados se complementam igualmente e é essa visão que este trabalho pretende passar a todos os interessados em obter mais informações sobre o assunto em foco. Não é de interesse desta publicação, pichar ou denegrir os conceitos de radioatividade e nem de endeusá-la, e sim de repassar informações sérias e reais sobre a radioatividade sendo elas boas ou más, de efeitos nocivos.



METODOLOGIA

            A metodologia utilizada para a realização deste trabalho formulou-se através do método de pesquisa em sites na internet e em livros com conteúdo sobre o tema apresentado.
            Assim obtendo dados importantes e característicos sobre o assunto. Tendo coletado informações relativas ao tema, o grupo se reuniu e foi feita uma básica discussão para serem retirados os dados mais importantes segundo a visão de cada um para o trabalho que aqui será apresentado.
            Este conteúdo apresentado apos planejado, projetado, estruturado e formulado, foi analisado para que fossem verificados e corrigidos todos os erros encontrados. Para que o material tenha a qualidade e a veracidade necessária dos fatos, foi pesquisado o tema em diversos sites e publicações, cruzando as informações coletadas dos conteúdos, criando uma síntese do assunto subdividido em temas e sub-temas, descrevendo as questões internas mais relevantes de cada capítulo, para que todos entendam com clareza a explicação do material produzido e submetido a vossas apreciações, causando ou não impacto direto ou indireto do tema “radioatividade”.
            Com essa metodologia simples e direta foi produzido esse material de qualidade e repleto de informações pertinentes ao uso da radioatividade em nosso meio e sua utilização pela sociedade.



APRESENTAÇÃO

            Trabalho produzido através de informações relevantes a respeito da radioatividade, apresentando em linguagem objetiva os benefícios e malefícios deste elemento, relatando com clareza e objetividade os benefícios da radioatividade na vida humana, através da medicina, em tratamentos médicos, diagnósticos clínicos. Através da agricultura, no tratamento de sementes e frutos com radiação de alta energia. Da indústria, no raio-X das maquinas para controle da qualidade e desgastes das peças. Na produção de energia através de usinas nucleares, tudo isso promove o desenvolvimento de uma ação ou de um mundo inteiro.
            Ótimo seria se tudo fosse flores, mas, não é, a radioatividade tem seus malefícios, e não são poucos. O ser humano não pode ser exposto a altos níveis de radiação, pois ela pode matar. Em casos de exposição o ser humano pode desenvolver varias enfermidades, inclusive o câncer que ela ajuda a curar.
Em outras áreas como a energética o lixo tóxico e o auto custo de construção e de operação das usinas, a fabricação de armas nucleares, inicialmente criadas com a intenção de defender as nações, acabou tendo sua itilização de maneira prejudicial, em ataques ao Japão com milhares de vitimas, os acidentes em usinas nucleares como os de Chernobyl e recentemente no Japão em decorrência de um terremoto, e acidentes graves ocorridos por descaso das autoridades competentes, no descarte inadequado de maquinas de raio-X, ocorrido em Goiânia, são alguns malefícios graves gerados por estes elementos.
            Contudo há de se pesar os benefícios e os malefícios pois não podemos precisar se a humanidade poderá viver sem a radioatividade ou se ela é realmente um mau necessário.



INTRODUÇÃO

            Esse trabalho Irá fornecer informações essenciais e importantes sobre o tema aqui apresentado, a radioatividade, possibilitando assim o acesso, expandindo a área de conhecimento de todos e fornecendo dados de como utilizá-la para o benefício do ser humano, como também seus efeitos maléficos e destrutivos sobre o planeta, tanto para nós humanos como para o meio ambiente através da radiação dispersada por estes elementos com diferenças extremas como a representação do bem e do mau.
            Informações relevantes apresentadas de maneira direta, tratando dos efeitos diretos da radioatividade na vida dos seres humanos e do meio em que vivemos, os efeitos benéficos deste elemento quando do uso racional, direcionado e controlado, no tratamento de doenças serias e graves como o câncer, leucemia e outras tantas.
Mas existe neste trabalho o lado ruim, que se revela devastador, destrutivo e assustador, que destrói a vida, o meio ambiente e todo o planeta, este lado é o inverso e pode ao invés de controlar e até eliminar doenças, criá-las através de sua exposição sem controle aos raios radioativos emitidos.
            Instaurar a discussão saudável sobre este tema é fundamental para todos, provocando-os, incitando-os a se envolverem, na busca de novos saberes principalmente para que possamos ter uma resposta plausível sobre uma pergunta que nos causa inquietude. “A radioatividade é boa ou ruim?”, quem tem essa resposta? Poucos, por isso é que se faz necessária a busca incessante de informações sobre esse tema, para que se tenha uma resposta contundente sobre essa pergunta intrigante. Seria pretensão demais pensar que podemos passar a vocês essa resposta através deste trabalho, mas é uma tentativa de tornar mais acessível e fácil o caminho até a resposta desta pergunta, esse é o papel que assume este trabalho.


CAPITULO 1 – RADIOATIVIDADE

A radioatividade foi descoberta no século XIX, no ano de 1895 por Antoine Becquerel, que descobriu acidentalmente uma nova propriedade da matéria que, posteriormente, denominou de radiatividade. Ganhou graças a esta descoberta o Prêmio Nobel da Física em 1903, juntamente com o casal Pierre Curie e Marie Curie.
A radioatividade é a capacidade que o átomo tem de emitir radiação, são os elementos instáveis que quando se desintegram emanam energia. Elementos como Urânio-235, Césio-137, Cobalto-60 e Tério-232 são exemplos radioativos. Existem dois tipos de radioatividade a natural ou espontânea e a artificial ou induzida.
Dentre estes elementos o Urânio é o mais utilizado em usinas nucleares para a produção de energia elétrica, mesmo não sendo ecologicamente correto, e tambem  na construção de armas nucleares de destruição em massa.
Os efeitos da radiação podem ser em longo prazo, curto prazo ou apresentar problemas aos descendentes da pessoa infectada (filhos, netos). O indivíduo que recebe a radiação sofre alteração genética, que pode ser transmitida na gestação. (danjoure.blogspot.com – 18/07/2011)

1.1 – ÁTOMO

Átomo é a menor particula que caracteriza um elemento químico. Ele apresenta um núcleo com carga positiva que apresenta quase toda sua massa (mais que 99,9%).
              Até fins do século XIX, o átomo era considerado a menor porcão em que se poderia dividir a matéria. Mas nas duas últimas décadas daqueles séculos, as descobertas do próton e do elétron revelaram o equívoco dessa idéia.
              Posteriormente, o reconhecimento do néutron e de outras partículas subatômicas reforçou a necessidade de revisão do conceito de átomo.

1.2 – RADIOATIVIDADE NATURAL OU ESPONTÂNEA

            A Radioatividade Natural ou Espontânea manifesta-se nos elementos radioativos e nos isótopos encontrados na natureza, e poluem seriamente o meio ambiente. A radioatividade natural foi descoberta por volta de 1896, pelo físico francês Henry Becquerel (1852-1908), ele percebeu que o elemento Urânio emitia radiações ao deixar filmes fotográficos em contato com o elemento radioativo. Os filmes apresentaram manchas e Becquerel concluiu que se tratava dos raios emitidos por sais de Urânio. Como se vê, o Urânio é um elemento natural.

1.2.1 – Isótopos

            Isótopos são átomos de um elemento químico cujos núcleos tem o mesmo número atómico, ou seja, os isótopos de um certo elemento contém o mesmo número de protons designados por “Z”, mas que contém diferentes números de massas atómicas, designadas por “A”. a palavra isótopo, que significa “no mesmo lugar”, vem do fato de que os isótopos se situam no mesmo local na tabela periódica. A diferença nos pesos atómicos resulta no mesmo número de neutrons nos núcleos atómicos, ou seja, os isótopos são átomos que possuem a mesma quantidade de protons, mas não a mesma de neutrons.

1.3 – RADIOATIVIDADE ARTIFICIAL OU INDUTIVA

            A Radioatividade Artificial ou Indutiva é aquela provocada por transformações nucleares artificiais. A radioatividade artificial é produzida quando se bombardeiam certos núcleos com partículas apropriadas. Se a energia destas partículas tem um valor adequado, elas penetram no núcleo modificando-o e por ser instável, se desintegra posteriormente. Como surgiu? Foi descoberta quando se bombardeou (Fissão nuclear: é quando um núcleo atômico pesado e instável é dividido através de bombardeamento com nêutrons. Isso resulta em dois núcleos menores, nêutrons e uma liberação enorme de energia. Quando um átomo é bombardeado com nêutrons, os núcleos capturam os nêutrons quando há material radioativo.) núcleos de boro e alumínio com partículas alfa, após cessar o ataque com partículas os núcleos continuaram emitindo radiação.


CAPITULO 2 – BENEFICIOS

            A radioatividade, se utilizada de maneira coerente e racional é de extrema utilidade benéfica, sendo aplicada na área da saúde ou médica, na agricultura, na indústria e também na área de produção energética.
            Em todas essas áreas a radioatividade vem sendo utilizada com exitos imensos para o ser humano, beneficiando em muitas áreas de nossas vidas.
Sendo assim pode-se concluir que os benefícios da radioatividade são inúmeros e extremamente importantes para o ser humano e para o meio em que vivemos.

2.1 – MEDICINA

            Na Medicina é muito utilizada no âmbito geral, em procedimentos de diagnósticos, na radiologia, na radioterapia, na esterilização de material médico hospitalar.
A área de trabalho que mais utiliza radiação é a medicina, principalmente fazendo radioterapia onde o paciente fica exposto mais tempo à radiação e uma alta dose é dirigida à região a ser tratada. Tem como principal objetivo a agressão de tecidos do corpo humano.

2.1.1 – Radiologia

Os radioisótopos também podem ser empregados com o propósito de diagnóstico, fornecendo informações sobre o tipo ou extensão da doença. O radioisótopo ideal para uso de diagnóstico deveria possuir algumas qualidades: emitir partículas gama, pois estas têm um grande poder de penetração, e podem sair do organismo; não emitir, preferencialmente, partículas alfa ou beta; o tempo de meia-vida deve ser ideal: nem tão curto, que não possa ser detectado a tempo, nem tão longo, onde a atividade ainda existiria após o diagnóstico.
            Sua utilização para o uso em raio X, ressonância magnética não causa danos aos pacientes por sua exposição à radiação, entretanto mulheres gestantes até três meses não devem ser submetidas ao procedimento, pois os raios-x podem causar sérios danos às células do feto. Tem que considerar que um feto está em processo de contínua divisão celular pra crescer. Se as células novas forem submetidas à processos que causem dano ao seu DNA, como a radiação, elas podem se dividir e passar este “erro” adiante.
O material utilizado é o seguinte:
- Foram utilizados filmes para obtenção das radiografias periapicais convencionais o filme EP-21p, Ektaspeed Plus (Eastman Kodak Company).Para as radiografias panorâmicas, utilizaram-se os filmes T-Mat (Kodak do Brasil) com “écran” intensificador Kodak Ektavision (X-omatic).
- A imagem digital foi obtida com placa de fósforo usando um sensor digital.
- para a obtenção das imagens radiográficas periapicais, convencionais e digitais usou-se o aparelhos de raios X. Os raios passam através do corpo, mas são absorvidos mais nas regiões mais densas, como, por exemplo, nos ossos. A radiação, então, incide e impressiona uma chapa fotográfica: o filme fica escuro e opaco nas regiões atingidas pelos raios-X.
-Processamento: o processamento dos filmes foi realizado em processadoras automáticas (Macrotec MX2 e GENDEX GXP). A imagem digital é obtida em um scanner.

2.1.2 – Radioterapia

No uso terapêutico, a radiação é empregada na tentativa de curar doenças. Algumas formas de câncer, por exemplo, podem ser tratadas por radioterapia. As células do tumor cancerígeno são destruídas pelos efeitos da radiação. Embora o feixe radioativo seja apontado precisamente sobre o tumor, diversos efeitos colaterais acompanham o tratamento. As células da mucosa intestinal, por exemplo, são particularmente susceptíveis à radiação, fazendo com que os pacientes sofram de náuseas e vômitos.
            A quimioterapia é um tratamento de radioterapia em que o paciente recebe a radiação de uma fonte externa. Ou seja, a radiação que atinge o tumor é emitida por um aparelho fora do corpo do paciente. Nesse tipo de tratamento a radiação também atinge todas as estruturas (tecidos e órgãos) que estiverem no trajeto do feixe de radiação até o tumor.
A ação terapêutica da radioterapia está restrita exclusivamente à área a ser tratada. Seus efeitos colaterais são fundamentalmente localizados e dependem dos locais tratados.
Efeitos gerais no organismo são limitados e infreqüentes.   As aplicações de Radioterapia têm poderosa ação anti-inflamatória e anti-dolorosa. Apresentam também um efeito "esterilizante local", uma vez que têm grande capacidade de destruir células malignas que se encontrem nas regiões irradiadas, sendo assim uma importante arma no combate aos tumores malignos.

2.2 – AGRICULTURA

            Na Agricultura é utilizada para analise de CO2 durante a fotossíntese, obtenção de cereais mais resistentes e em frutas com radiação de alta energia, para se evitar que se deteriore rapidamente ou que brotem ou ramifiquem, assim aumentando o período de armazenamento das mesmas.
            É a utilização de técnicas nucleares no manejo integrado de pragas que podem reduzir e, em alguns casos, até erradicar uma população de insetos de uma determinada área. Esta técnica, chamada de Técnica do Inseto Estéril (SIT em inglês), é um método biológico de controle de pragas, não agressivo ao ambiente e altamente específico.
A radiação ionizante é utilizada para eliminar bactérias, fungos e larvas de insetos presentes nos alimentos (frutas, carnes, cereais e especiarias).
Nos alimentos para consumo humano, a radiação gama elimina microrganismos patogênicos. A irradiação de frutas, além de suprimir infestações indesejadas, eleva a vida útil do produto e aumenta o tempo para seu consumo, ao contrário da desinfecção com calor, que acelera o processo de amadurecimento.
No Brasil, está em implantação um projeto semelhante no Nordeste, na região de produção de mangas e uvas, com patrocínio de prefeituras, governos estadual e federal, contando com auxílio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

2.3 – INDÚSTRIA

            A indústria é uma das maiores usuárias das técnicas nucleares no Brasil, respondendo por cerca de 30% das licenças para utilização de fontes radioativas. Elas são empregadas principalmente para a melhoria da qualidade dos processos nos mais diversos setores industriais.
 As principais aplicações são na medição de espessuras e de vazões de líquidos, bem como no controle da qualidade de junções de peças metálicas.
Outro uso importante das radiações nucleares está na aplicação de traçadores radioativos. Nesse método, uma substância com material radioativo é injetada em um meio, e é feito um acompanhamento de seu comportamento nos processos que se deseja observar. Traçadores radioativos também têm sido cada vez mais utilizados para detectar problemas de vazamentos e mau funcionamento em grandes plantas da indústria química, permitindo economia de tempo e de dinheiro.
Na exploração de petróleo, fontes de nêutrons são utilizadas em processos para determinar o perfil do solo, enquanto outras podem auxiliar a distinguir, nesse processo, a quantidade de água, gás e óleo existentes no material extraído, facilitando e barateando o processo de exploração. O cobalto-60 é o material mais utilizado como fonte de radiação. A exposição à radiação gama não contamina os materiais irradiados nem os transforma em materiais radioativos.
A facilidade de penetração da radiação em diversos materiais, bem como a variação de sua atenuação com a densidade do meio que atravessa, tornam seu uso conveniente em medidores de nível, espessura e umidade. Na indústria de papel, esses medidores são utilizados para garantir que todas as folhas tenham a mesma espessura (padrão de gramatura), para atender às exigências de qualidade do mercado mundial, enquanto, na indústria de bebidas, a radiação é usada para controle de enchimento de vasilhames.

2.4 – PRODUÇÃO ENERGÉTICA

            Na Produção Energética tem dois aspectos positivos quando se trata de usinas nucleares, pois ocupa pouco espaço, diferentemente das usinas hidroelétricas que ocupam grandes áreas, e não emitem gases de efeito estufa, ao contrario das termoelétricas movidas basicamente por combustíveis fosseis muito poluentes.
            A radioatividade também funciona como fonte de energia para a movimentação de submarinos nucleares. O Brasil tem plano de construir o primeiro submarino com propulsão nuclear que ficará pronto em 2023. Como o Brasil desenvolverá o reator nuclear, o país vai passar a integrar o grupo enxuto de nações que detêm esse tipo de tecnologia (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China).
2.4.1 – Usinas Nucleares
            Central nuclear ou usina nuclear é uma instalação industrial empregada para produzir electricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo uso de materiais radioactivos que através de uma reação nuclear produzem calor. As centrais nucleares usam este calor para gerar vapor, que é usado para girar turbinas e produzir energia eléctrica.
As centrais nucleares apresentam um ou mais reatores, que são compartimentos impermeáveis à radiação, em cujo interior estão colocados barras ou outras configurações geométricas de minerais com algum elemento radioactivo (em geral o urânio). No processo de decomposição radioativa, estabelece-se uma reação em cadeia que é sustentada e moderada mediante o uso de elementos auxiliares, dependendo do tipo de tecnologia empregada.
A Radioatividade usada para a produção de energia elétrica, mas com grandes riscos para o ser humano. Alem de utilizar o urânio como combustível que é altamente radioativo, não é uma fonte renovável, tem elevado custo na construção e operação, sérios riscos de acidente com vazamento de substancias radioativa alem de produzir grande quantidade de resíduo (Lixo) atômico que é jogado no mar ou enterrado, em recipientes lacrados que com o tempo podem romper e contaminar os mares e oceanos, solo, rios, lagoas, e os lençóis freático. Tornando impossível a vida nestes locais.


CAPITULO 3 – MALEFICIOS

            Os malefícios são causados pelo o uso indevido e em beneficio próprio para causar danos a terceiros e seu uso maléfico pode ser constatado na fabricação de armas de destruição em massa, como bombas atômicas e pelos acidentes nucleares, ocorridos em usinas e outros.
Efeitos da radiação
1) Absorção de 0 a 25 rem ( – nada se observa.
2) Absorção de 25 a 50 rem – redução dos glóbulos brancos.
3) Absorção de 100 a 200 rem – náuseas – intensa redução dos glóbulos brancos.
4) Absorção de 500 rem – 50% de probabilidade de morte entre 30 dias.
Obs.: (rem – é uma medida de radiação no ser humano e vem do inglês roentgen equivalent for man)
Os danos que a radiação pode provocar no homem são:
- impedimento da divisão celular.
- danificação da divisão celular.
- modificações na estrutura genética das células reprodutoras.
- destruição total da célula. (nuclearfisic.blogspot.com – 21/07/2011)
Se o corpo humano receber de uma vez 700 rads (é uma medida da radiação e vem do inglês radiation absorbed dose), ocorrerá um efeito fatal. A exposição à doses de 50 rads não provoca nos seres humanos sinais de doenças imediatos.

3.1 – ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA

O homem com sua inteligência conseguiu criar algo que pode destrui-lo, a bomba atômica. Nos primeiros dias de uma explosão nuclear a radiação é centenas de vezes maior que a de um acidente em uma usina, para depois diminuir a níveis comparáveis ou mais baixos. Sua capacidade de destruição foi constatada no Japão, nas cidades de Nagasaki e Hiroshima, dos 350 mil habitantes de Hiroxima, cerca de 160 mil morreram na explosão de 06 de agosto até o fim do ano de 1945, 70 mil imediatamente, 60 mil de queimaduras e traumas e 30 mil de puro envenenamento radioativo e mais 40 mil nos cinco anos seguintes, extima-se que, alem desses, mais mil morreram de câncer a longo prazo.
As temperaturas altíssimas alcançadas por uma explosão nuclear se devem à formação de uma massa de gás incandescente muito quente, chamada bola de fogo. Numa bomba de 10 quilotons detonada no ar, forma-se uma bola de fogo com 300 m de diâmetro. A bola de fogo de uma bomba de 10 megatons ocupa 4,8 quilômetros. A radiação térmica provoca queimaduras na pele e incêndios em materiais inflamáveis secos, como papel e alguns tecidos. Além dos danos causados pela onda de expansão e pela radiação, uma guerra nuclear em grande escala teria, quase com certeza, um efeito catastrófico sobre o clima mundial, o que poderia significar o fim da civilização humana.
Países com armas nucleares.
Estados com Armas Nucleares (EAN) (China, França, Rússia, Reino Unido e EUA)
Estados com Armas Nucleares não EAN (Índia, Coreia do Norte, Paquistão)
Estados com Armas Nucleares não-declaradas (Israel)
Estados acusados de terem programas de armas nucleares (Irã e Síria)
Países que compartilham armas com a OTAN
Estados que possuíam armas nucleares anteriormente (Bielorrússia, Cazaquistão, Ucrania e Africa do Sul)
Sobre o EAN: Um estatuto reconhecido internacionalmente pelo Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). (-http://pt.wikipedia.org/wiki/Radioatividade, 20/07/2011).

3.2 – ACIDENTES NUCLEARES

            No caso de acidentes nucleares a radiação inicialmente utilizada para beneficio da humanidade, mas por uso indevido passa a provocar grandes acidentes como o acidente de Chernobyl, na antiga União Soviética, que espalhou cerca de 400 vezes mais radiação que a Bomba Atômica (little boy) de 1945. Em Chernobyl morreram algumas dezenas de pessoas nas primeiras semanas e algumas centenas até 1998, estima-se que a radioatividade ambiental provocará quatro mil mortes adicionais (por câncer de tiróide) no longo prazo, entre os 600 mil habitantes da região afetada.
Outro grande acidente ocorreu em Goiânia, no Brasil, por descarte indevido de um aparelho de raio-X, que utilizava o césio-137, causando o maior acidente radiológico brasileiro, deixando dezenas de mortos, prejuízos imensos, e graves conseqüências notadas até hoje.
Em Fukushima, no Japão, o acidente nuclear causado por um forte terremoto seguido de tsunami, centenas de pessoas se expõem para tentar amenizar a catástrofe, três pessoas foram internadas, queimadas pela radiação emitida pelos reatores avariados. Até hoje se trabalha para estabilizar os reatores nucleares da usina de Fukushima, que ainda espalham radiação contaminando toda a área ao seu entorno.

3.2.1 - Acidente nuclear de Chernobyl

            No início da madrugada do dia 26 de abril de 1986, a 1:23 horas, aproveitando um desligamento de rotina, procederam à realização de alguns testes para observar o funcionamento do reator a baixa energia. Os técnicos encarregados desses testes não seguiram as normas de segurança e pelo fato de o moderador de neutrons ser à base de grafite, o reator poderia apresentar instabilidade num curto período de tempo, o que acabou por acontecer.
As pessoas foram alertadas 30 horas depois do acidente, até então, tudo havia sido mantido em segredo. Apenas 5 trabalhadores da usina sobreviveram ao acidente. O acidente de Chernobyl teve 400 vezes mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.

3.2.2 – Acidente radiológico de Goiânia

 Amplamente conhecido como acidente com o Césio-137, foi um grave episódio de contaminação por radioatividade ocorrido no Brasil. A contaminação teve início em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias das instalações de um hospital abandonado foi encontrado, na zona central de Goiânia, no estado de Goiás. Foi classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares.
O instrumento, irresponsavelmente deixado no hospital, foi encontrado por catadores de um ferro velho do local, que entenderam tratar-se de sucata. Foi desmontado e repassado para terceiros, gerando um rastro de contaminação, o qual afetou seriamente a saúde de centenas de pessoas. O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.
O trabalho de descontaminação dos locais atingidos não foi fácil. A retirada de todo o material contaminado com o césio-137 rendeu cerca de 6000 toneladas de lixo (roupas, utensílios, materiais de construção etc.). Tal lixo radioativo encontra-se confinado em 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres (revestidos com concreto e aço) em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, onde deve ficar por aproximadamente 180 anos.

3.2.3 - Acidente nuclear de Fukushima

O acidente nuclear de Fukushima, diz respeito a uma série de falhas em andamento de equipamentos e lançamentos de materiais radioativos na Central Nuclear de Fukushima I, no Japão, em consequência dos danos causados pelo sismo e tsunami de Tōhoku que aconteceu às 14:46 JST em 11 de março de 2011. A central nuclear é composta por seis reatores de água fervente em separado mantidos pela Tokyo Electric Power Company (TEPCO). Os reatores 4, 5 e 6 haviam sido fechados para manutenção antes do terremoto. Os reatores restantes foram fechados automaticamente após o terremoto e geradores de emergência foram iniciados para manter as bombas de água necessárias para resfriá-los. A central foi protegida por um dique projetado para resistir a um maremoto de 5,7 metros de altura, mas cerca de 15 minutos após o terremoto foi atingido por uma onda de 14 metros, que chegou facilmente ao topo do paredão. A planta inteira, incluindo o gerador de baixa altitude, foi inundada. Como consequência, os geradores de emergência foram desativados e os reatores começaram a superaquecer devido à deterioração natural do combustível nuclear contido neles. Os danos causados pela inundação e pelo terremoto impediram a chegada da assistência que deveria ser trazida de outros lugares.


CONCLUSÃO

Conclui-se que os benefícios são grandes para a humanidade, e com estudos mais avançados podem ser ainda maiores principalmente no âmbito da saúde, com melhores tratamentos contra doenças graves como o câncer, na agricultura com alimentos livres de doenças e de pragas, mais resistentes, com maior durabilidade, pode-se expandir muito o seu prazo de armazenamento, na geração de energia com menos espaço utilizado.
Contudo possuem malefícios que assustam a humanidade, principalmente se for utilizada para fazer o mal, como por exemplo, na criação de armas atômicas usadas em guerras. No mundo inteiro usinas nucleares são criadas com um princípio de desenvolvimento energético, mas governantes inconseqüentes não se preocupam com a humanidade e se esquecem de conservar essas usinas.
 Então devem ser estudados meios de combate a acidentes provocados por catástrofes, caso ocorra uma, como por exemplo, a de Fukushima. Uma tragédia, com terremoto seguido de tsunami tornou-se um problema ainda maior com o acidente na usina nuclear de Fukushima.
Portanto a humanidade ainda tem que se adaptar, e estudar muito sobre o assunto, e unir-se em torno de um bem comum para que a radioatividade deixe de ser esse uma ameaça em nossas vidas, e só com a união de todos em torno de um bem comum se dissipará essa nuvem de incerteza.
           

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

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-www.colegioweb.com.br › QuímicaRadioatividade, disponível em 21/07/2011;

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